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01/02/2010

Reunindo tudo e todos

Em Colossenses 1.13-23, o apóstolo Paulo ratifica toda a verdade existencial do evangelho, na vida de cada ser. Mostrando a força vital que a cruz exerce sobre a criatura, que reconhece, aceita e compreende o sacrifício vicário de Cristo. Todavia, existe uma enorme estrada a ser percorrida, por cada um, para chegar a aceitação real, o reconhecimento integral e a compreensão verdadeira do sacrifício de Cristo.


Cristo morreu pelos pecados do mundo. Após a queda do homem no jardim do Éden, este passou a experimentar a separação de Deus em sua vida. O pecado entrou e a vida eterna saiu. A humanidade passou a viver em "sua própria vontade", trilhando um caminho de erros (tratados como acertos, vitórias e progressos) por gerações. No entanto, Cristo veio ao mundo em forma humana, com todas as suas privações (porém sem pecado) para executar a expiação absoluta. Expiação tal, que aniquilaria toda "dívida" creditada ao ser humano. Exatamente por isso, é de vital importância reconhecer que; sem tal sacrifício, o destino de destruição e morte seria certo para a humanidade.


O ato de "aceitar a Cristo" ou recebe-lo como "único e suficiente salvador", ambos convergem para um mesmo ponto: A aceitação do sacrifício expiatório de Jesus. O reconhecimento, do fatal e inevitável destino do ser humano sem o sacrifício de Cristo, é de suma importância. Pois sem ele, torna-se impossível uma aceitação real de Cristo (do sacrifício de Cristo). E sem a real aceitação da expiação vicária, não existe regeneração. Tendo em vista, que a regeneração é a nova vida em Cristo, e isto está diretamente ligado a salvação. Pois sem a regeneração, o máximo que pode-se conseguir, é uma mudança de comportamento "exterior" sem que ocorra, de fato, a "circuncisão do coração".


Mesmo depois de reconhecer e aceitar "a cruz de Cristo", é preciso compreender sua existência e seu efeito, no "homem". A cruz sempre foi tratada, como a forma de tortura mais cruel da história da humanidade. E junto com esta imagem, a existência do estigma de maldição, para todo aquele que morria de tal forma. Exatamente por isso, Cristo doou-se e levou sobre si a maldição (da total separação de Deus), que estava sobre o ser humano. Em I Pedro 3.18, encontra-se o resumo deste mistério; "Porque Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus...". O fato de Jesus Cristo, ter-se doado a si mesmo, sem nenhum pecado, sendo totalmente justo, fez-se cumprir toda obra redentora de amor e graça (amor e favor imerecidos), por parte de Deus.


O homem estava totalmente separado de Deus, fadado ao eterno sofrimento. E isto, independente de conduta e obras por parte do ser. A criatura definitivamente separada de seu criador. Contudo, veio Cristo e nos reconciliou ao Pai através de seu sacrifício vicário. Sacrifício que retirou a maldição, que estava sobre toda criatura. Num ato de amor e total entrega da graça. Uma doação, onde o doador não viu a quem estava doando, mas simplesmente doou a quem o quisesse. No mais injusto (aos olhos humanos) favor, que alguém poderia fazer.


Bendito o Pai da luz, Senhor e Criador, que governa a tudo e todos.


PAZ.